A Política de Acompanhamento de Egressos no IFC se configura a partir dos seguintes princípios:
I – relacionamento contínuo: mantendo a relação de compromisso e parceria profissional/educacional mútua, por meio de diversas ações continuadas envolvendo o egresso e que prospectam a garantia dessa intencionalidade multilateral pela qual o egresso e o IFC se dispõem a tornarem-se parceiros, na construção de saberes e de atualização de conhecimentos socioculturais e acadêmicos, em prol da avaliação dos processos institucionais e do aprimoramento da qualidade da educação ofertada na Instituição.
II – valorização profissional: proporcionando por meio do IFC ou de outras entidades parceiras, oportunidades de atualização profissional aos egressos, por meio da formação/educação continuada e/ou eventos em geral, preferencialmente em áreas correlatas à formação do egresso, que subsidie uma construção de carreira profissional exitosa e de excelência.
III – educação continuada: buscando a promoção de processos de formação profissional e sociocultural contínuo, para além da conclusão estanque de um curso técnico de nível médio ou subsequente, ou de graduação ou de pós-graduação, inclusive a partir da educação de jovens e adultos, e que primam pela estimulação da cultura da verticalização do ensino que, por sua vez, agregue o retorno do acadêmico à Instituição numa perspectiva permanente de renovação, ampliação, avaliação de políticas e práticas
institucionais e profissionais e geração de novos conhecimentos e saberes.
IV – avaliação e autoavaliação institucional pelo egresso: valorizando o egresso como sujeito capaz de contribuir para a melhoria de todos os processos institucionais, vislumbrando a atenção do olhar crítico e reflexivo sobre si e sobre a instituição, por meio da valorização da prática de Avaliação Institucional, em âmbito interno (autoavaliação) e externo (órgãos de regulação da educação nacional) pela vivência social, cultural e profissional do egresso que, nesse contexto, torna-se uma fonte potencial de indicação das possíveis fragilidades e sucessos dos processos formativos institucionais de impacto ímpar para a tomada de decisões em relação ao pensar e agir do Instituto.
V – compromisso e responsabilidade com a comunidade: estabelecendo a interface entre a instituição e as outras organizações públicas, privadas e não governamentais, além da própria sociedade articulada de forma independente, proporcionando que o egresso torne-se o sujeito que assume o papel retroalimentador das múltiplas dimensões do compromisso e da responsabilidade humana e profissional com a comunidade em que está inserido.
VI – atuação sistêmica na gestão e produção do conhecimento: buscando a promoção articulada e contínua entre as ações extensionistas e as práticas e políticas voltadas aos egressos do IFC, através:
a) da coleta, a sistematização, a análise e o encaminhamentos das informações oriundas da relação do IFC com o egresso a todos os níveis de gestão envolvidos no processo formativo do mesmo, produzindo as informações necessárias à tomada de decisões consistentes no âmbito de cada instância do processo formativo.
b) do comprometimento e envolvimento dos gestores da instituição, desde as coordenações de curso às Pró-Reitorias, no atendimento aos egressos, na proposição e avaliação permanente das ações e na superação conjunta de dificuldades apresentadas e revisão dos processos desenvolvidos para tal, de modo a acompanhar as mudanças e necessidades da formação omnilateral ofertada,
contribuindo de forma qualitativa com o desenvolvimento institucional.
c) da aproximação institucional com as demandas educacionais, sociais e do mundo do trabalho, indicando elementos para a tomada de decisão quanto à revisão e manutenção de processos formativos institucionais que possam balizar, justificar e contribuir com a continuidade ou alteração dos conteúdos programáticos das disciplinas integrantes dos cursos já existentes, assim como subsidiar a criação de novos cursos e a troca de saberes entre os discentes formados e os em processo de formação.